domingo, 11 de janeiro de 2009

The Nightmare Before Xmas

Por mais que ninguém goste de acreditar em nada e ao mesmo tempo acredita em tudo, aqui vão 3 histórias que aconteceu comigo e com mais alguns amigos; cabe a você decidir se realmente aconteceu ou não...

O Motorista

Era uma uma tarde de terça-feira de férias como outra qualquer. Era por volta das 3 horas da tarde quando eu e o Gabriel Grande nos encontrávamos andando de bicicleta na rua de cima, lugar do qual nós gostávamos de ir pouco, porque era bem mais chato que a rua de baixo, que tinha o campinho e a nossa rua, que morava toda a turma.

O inocente assunto sobre Power Rangers foi subitamente iterrompido, quando de relance um carro passou em alta velocidade por nós e adentrou no bairro e em questão de segundos, o mesmo carro passou por nós novamente, em sentido contrario pelo o que havia passado primeiramente.

Poderiam até dizer "Era outro carro idêntico", mas não esse... A placa era tão fácil de lembrar que, ao ver novamente, em tão pouco tempo e em tão grande velocidade, conseguimos reconhecer o Gol Prata G2, placa "XYZ - 9876".

"Esse cara é louco!" disse o Gabriel Grande, e nós continuamos. Chegamos até a esquina e voltamos e, após um certo tempo, o MESMO carro passa por nós, desta vez, muito devagar, com os vidros abertos e dentro; ninguém.

Isso mesmo. Ninguém. Ninguém no passageiro, nem nos bancos traseiros e muito menos no volante.

Não entendemos muito na hora, mas uma coisa é certo: demoramos mais de um ano pra andar naquela rua sozinhos.


A Janela

Esta talvez seja uma das coisas mais espantosas que já me aconteceu.
Estávamos sentados na frente da casa do seu Moura, que mora numa esquina bem de frente pra casa do Bernardo. Estavam eu, o Gabriel Grande, o Roberto e o Bernardo, e já passavam das dez da noite.

O assunto era algo sobre futebol ou jogo de video-game.

Foi quando, uma luz se acendeu na frente da casa do Bernardo. E não era a luzda garagem, ou de alguma janela.

Uma estranha luz surgiu do chão. A fonte da luz, sim era uma janela. Ou melhor, uma espécie de grade, dessas de cadeia de faroeste, com barras grossas, de apróximadamente um metro e vinte por dois metros.

Não era uma luz forte, mas era notável. Nos levantamos pra ver o que era, e, sem chegar perto, vimos que dentro haviam algumas panelas e algumas pedras com uma certa luminescência. A maioria brancas que lembravam diamantes.

Não contentes em, os 4, ver a grade, o Gabriel Grande (sim, o mesmo que botou fogo num terreno baldio), pegou uma pedra de calçada e arremessou em direção à grade. A pedra bateu numa barra e entrou, fazendo um estardalhaço. A luz apagou-se e alguns cachorros latiram devido o barulho.

Nada foi dito sobre o assunto depois disso.

Os Portões da Escola

A tradicional escola Porphyrio das Paz (ou PORFIRIÃO pra quem preferir) estava fechada numa sexta a noite; motivo: falta coletiva de alunos.

Eu, o Vicenzo e o Paulo estavamos passando lá na frente, indo de volta pras nossas casas e estranhamos a cena, mas continuamos a andar. Foi quando o Vicenzo disse: "Preciso mijar", e nós paramos em frente ao portão de entrada e saída de alunos.

Lá estavamos, eu e o Paulo sentados na calçada com o Vicenzo urinando atrás de uma árvore quando ouvimos um estalo e o portão se abriu. Dentro, não havia nada, apenas escuridão. Ouvimos uns passos e chegamos perto para ver. Sentimos um vulto atrás de nós e o Paulo foi o primeiro a sair correndo. Saí também, e o Vicenzo, urinando ainda, sem entender começou a correr, tentando fechar o zíper das calças.

Ao chegar na esquina da escola, acabou a força da cidade inteira e então ouvimos mais passos, desta vez mais perto. O portão lateral também se abriu e ouvimos umas conversas, mas indecifráveis.

Talvez não fosse nada, mas o susto foi grande, especialmente ao ver uma lanterna ao fundo da escola se mexendo de forma nada ortodoxa. E acesa, claro. Pra quem conhece: parecia uma batalha de Star Wars.

Corremos pra qualquer lado, e as luzes da cidade voltaram. De longe vimos o segundo andar da escola, e na sala 5, acesa, vimos um senhor lavando o chão, como se nada tivesse acontecido.

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